Secretária da SEAS Luana Rocha e Governador Marcos Rocha, ambos do União Brasil - Foto: Marcelo Gladson / Giro Centralpvh

Porto Velho, RO - Nos bastidores da política rondoniense, os últimos dias foram marcados por rumores intensos de que o governador Marcos Rocha (União Brasil) não pretende mais renunciar ao cargo para disputar uma vaga no Senado Federal em 2026. A possível desistência do projeto eleitoral movimentou o cenário político e gerou repercussão em todo o estado.

A notícia, caso se confirme, impacta diretamente duas figuras próximas do governador: a secretária de Assistência e do Desenvolvimento Social, Luana Rocha, que é pré-candidata a deputada federal, e o diretor-geral do Detran/RO, Sandro Rocha, que planejava disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa — ambos filiados ao União Brasil.

Com a permanência de Marcos Rocha no governo, Luana e Sandro Rocha ficariam fora da disputa eleitoral de 2026, já que por serem parentes em linha direta, não poderiam disputar a eleição de 2026.

🔹 União Brasil fora do controle de Rocha

Outro fator que enfraqueceu o projeto político do governador foi a perda do comando do União Brasil em Rondônia, que passou para o deputado federal Maurício Carvalho, aliado e amigo pessoal do presidente nacional da legenda, Antônio Rueda.

Sem o controle partidário, Rocha viu seu espaço político dentro do UB se reduzir, o que inviabilizou, por ora, o lançamento de sua candidatura ao Senado pelo partido.

🔹 Convite do PSD muda o tabuleiro

Diante desse impasse, o governador recebeu convite formal do ex-senador Expedito Júnior, presidente estadual do PSD, para ingressar na legenda. A proposta inclui vaga garantida para disputar o Senado Federal e apoio para as pré-candidaturas de Luana Rocha e Sandro Rocha.

O convite foi visto como uma tentativa de reposicionar Marcos Rocha no tabuleiro político, após perder força dentro do União Brasil. No entanto, a decisão ainda não foi tomada — e o tempo começa a jogar contra.

🔹 Relação abalada com o vice-governador

Além das incertezas partidárias, há um obstáculo político importante: a relação estremecida entre o governador e o vice, Sérgio Gonçalves. Fontes próximas ao Palácio Rio Madeira afirmam que os dois não têm mantido diálogo político e que o ambiente entre as equipes é de distanciamento e desconfiança.

Sem o apoio do vice e, consequentemente, da máquina administrativa do governo, qualquer tentativa de Marcos Rocha de disputar o Senado pode se tornar politicamente inviável.

“Ou o governador Marcos Rocha se alinha com o vice Sérgio Gonçalves, ou é melhor permanecer no comando do Estado até o fim do mandato, em 31 de dezembro de 2026. Simples assim”, avaliam aliados.

🔹 O cenário

Enquanto isso, o clima político em Rondônia segue de expectativa e incerteza. O destino de Marcos Rocha, de Luana e Sandro Rocha deve ser decidido nas próximas semanas ou até meses, quando o governador precisará definir se vai buscar uma nova legenda e arriscar o projeto nacional — ou manter-se no governo até o fim, garantindo estabilidade política e administrativa.

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