
A trama é ambientada e uma pequena aldeia agrícola na Hungria, logo após a queda do comunismo, onde um homem misterioso, que havia sido deixado para morrer, retorna inesperadamente à população.
Filmado em preto e branco, a direção é do cineasta húngaro Béla Tarr. O título recebeu 100% de aprovação da crítica e 92% do público no Rotten Tomatoes, principal agregador de críticas da web.
"O Tango de Satã" não está disponível em nenhum streaming no Brasil, mas "Satantango" é a única obra do autor húngaro traduzida para o português.
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Quem é László Krasznahorkai?
Nascido em Gyula, Hungria, em 1954 — dois anos antes da Revolução Húngara, que foi brutalmente reprimida pela União Soviética — Krasznahorkai já havia dito que cresceu “numa situação difícil e num país onde uma pessoa amaldiçoada com uma sensibilidade estética e moral aguçada como eu simplesmente não consigo sobreviver”.
Apelidado pela falecida ensaísta americana Susan Sontag de “mestre contemporâneo do apocalipse”, as histórias do escritor — frequentemente ambientados em aldeias trêmulas da Europa Central — retratam moradores em busca de significado em símbolos espalhados por um mundo sem Deus.
Além de "Sátántangó", ele também é autor de "The Melancholy of Resistance" (1989), "War and War" (1999), "Destruction and Sorrow beneath the Heavens" (2004), "Baron Wenckheim's Homecoming" (2016), entre outros que ainda não foram publicados no Brasil.
Fonte: CNN Brasil
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