Provas de áudio, vulto em reflexo de vidro e histórico de B.O. falso são evidências da polícia em caso de feminicídio em São Miguel do Iguaçu

Adriano Forgiarini foi preso suspeito de simular um assalto e matar a própria esposa • Reprodução
Porto Velho, RO - A morte suspeita de Jaqueline Rodrigues Pereira, classificada como mais um caso de feminicídio, envolve a prisão de Adriano Forgiarini, marido da vítima e apontado como autor do crime, em São Miguel do Iguaçu, no oeste do Paraná. O crime ocorreu em 13 de setembro.
As investigações apontam que após a execução do homicídio, Adriano forjou uma cena de susposto assalto para se livrar da culpa. Adriano foi preso na última sexta-feira (26) em um hotel da cidade.
Em declaração à CNN, o delegado Walcely de Almeida disse que o suspeito acionou um familiar e a polícia, alegando que indivíduos teriam entrado no imóvel para furtar objetos, e que ele próprio havia sido atingido por um tiro.
Na cena do crime, a polícia identificou que os cômodos estavam revirados, com portas de armários e guarda-roupas abertas, simulando o roubo.
Investigação e chegada ao suspeito
A investigação, liderada pelo delegado Walcely de Almeida, concentrou-se em métodos de análise técnica e comportamento para apurar a simulação.
A investigação dependeu da recuperação de áudio e imagem de uma câmera de segurança, cujo software original precisou ser decodificado para converter o vídeo com áudio.
A principal quebra do álibi veio da recuperação do áudio de uma câmera de segurança, que registrou um primeiro tiro abafado às 5h22 da manhã. Cerca de dez minutos depois, às 5h32, foi enviada uma mensagem "muito estranha", segundo o delegado, do celular da vítima para um grupo de família, sugerindo que ela ainda estaria viva.
Aproximadamente uma hora depois do primeiro tiro, por volta das 6h29, foi ouvido um segundo disparo, descrito como "muito bem mais alto", de acordo com a polícia.
Um elemento inusitado na gravação foi crucial para vincular o marido à arma do crime. Ao melhorar a imagem das câmeras de segurança, investigadores identificaram um "vulto de gente" passando rapidamente, carregando o que se suspeita ser a espingarda usada no crime. A imagem do vulto ajudou a identificar Adriano.
Latidos e histórico de fraude
O álibi de assalto foi refutado pela observação do comportamento dos animais da casa onde o suposto assalto teria acontecido. De acordo com testemunhas, os cachorros latiriam intensamente na presença de estranhos, coisa que não foi relatada.
Posteriormente, os áudios das câmeras mostraram que não houve latidos até a chegada do tio do suspeito, indicando a ausência de estranhos na hora dos disparos.
O delegado revelou à CNN que desconfiou do marido desde o primeiro dia porque a cena do crime estava "muito esquisita". Conta ainda que o suspeito "já havia registrado um B.O (Boletim de Ocorrência) falso" anteriormente, simulando um roubo.
A investigação, liderada pelo delegado Walcely de Almeida, concentrou-se em métodos de análise técnica e comportamento para apurar a simulação.
A investigação dependeu da recuperação de áudio e imagem de uma câmera de segurança, cujo software original precisou ser decodificado para converter o vídeo com áudio.
A principal quebra do álibi veio da recuperação do áudio de uma câmera de segurança, que registrou um primeiro tiro abafado às 5h22 da manhã. Cerca de dez minutos depois, às 5h32, foi enviada uma mensagem "muito estranha", segundo o delegado, do celular da vítima para um grupo de família, sugerindo que ela ainda estaria viva.
Aproximadamente uma hora depois do primeiro tiro, por volta das 6h29, foi ouvido um segundo disparo, descrito como "muito bem mais alto", de acordo com a polícia.
Um elemento inusitado na gravação foi crucial para vincular o marido à arma do crime. Ao melhorar a imagem das câmeras de segurança, investigadores identificaram um "vulto de gente" passando rapidamente, carregando o que se suspeita ser a espingarda usada no crime. A imagem do vulto ajudou a identificar Adriano.
Latidos e histórico de fraude
O álibi de assalto foi refutado pela observação do comportamento dos animais da casa onde o suposto assalto teria acontecido. De acordo com testemunhas, os cachorros latiriam intensamente na presença de estranhos, coisa que não foi relatada.
Posteriormente, os áudios das câmeras mostraram que não houve latidos até a chegada do tio do suspeito, indicando a ausência de estranhos na hora dos disparos.
O delegado revelou à CNN que desconfiou do marido desde o primeiro dia porque a cena do crime estava "muito esquisita". Conta ainda que o suspeito "já havia registrado um B.O (Boletim de Ocorrência) falso" anteriormente, simulando um roubo.
O que sabemos sobre a relação, a vítima e o que disse a família
Familiares revelaram detalhes sobre a vítima e a percepção da relação do casal. A família afirmou que Jaqueline havia se curado de um câncer neste ano.
A visão externa sobre o relacionamento entre Jaqueline Rodrigues Pereira e Adriano Forgiarini, conforme reportada à polícia pela família da vítima, era de aparente normalidade.
A família de Jaqueline teria afirmado que a relação do casal era boa e não levantava suspeitas. Já a irmã da vítima também relatou que estranhou a mensagem enviada do celular de Jaqueline para um grupo de família, criado para planejar a festa de aniversário da mãe dela.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil do Paraná.
Familiares revelaram detalhes sobre a vítima e a percepção da relação do casal. A família afirmou que Jaqueline havia se curado de um câncer neste ano.
A visão externa sobre o relacionamento entre Jaqueline Rodrigues Pereira e Adriano Forgiarini, conforme reportada à polícia pela família da vítima, era de aparente normalidade.
A família de Jaqueline teria afirmado que a relação do casal era boa e não levantava suspeitas. Já a irmã da vítima também relatou que estranhou a mensagem enviada do celular de Jaqueline para um grupo de família, criado para planejar a festa de aniversário da mãe dela.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil do Paraná.
Fonte: CNN Brasil

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