Designer italiano, que fundou império de luxo com o Grupo Armani, faleceu nesta quinta-feira (4)

O estilista italiano Giorgio Armani morreu nesta quinta-feira (4), segundo a assessoria de sua empresa • Daniele Venturelli/WireImage
Porto Velho, RO - Aos 91 anos, o estilista italiano Giorgio Armani, que morreu nesta quinta-feira (4), acumulava uma fortuna de US$ 12,1 bilhões, segundo a Forbes. A riqueza de Armani vem de seu legado com a marca de moda italiana homônima, no qual o empreendedor era o único acionista.
O Grupo Armani, império do estilista fundado em 1975, atualmente fatura cerca de 2,3 bilhões de euros (R$ 14,5 bilhões) por ano. Empresa foi criada por Armani com o dinheiro da venda de seu Volkswagen Fusca, segundo a revista.
Armani ocupava a 208º posição entre os maiores bilionários do mundo na última lista divulgada pela Forbes. O patrimônio líquido do estilista quase dobrou desde 2016, quando Armani acumulava uma riqueza de US$ 6,1 bilhões.
Os negócios de Armani cresceram após ele ser convidado a criar o guarda-roupa do ator Richard Gere para o filme de sucesso de 1980, Gigolô Americano.
Desde a década de 80, Armani expandiu seus investimentos para acessórios, perfumes, maquiagem e roupas esportivas, além de design de interiores, imóveis, restaurantes e hotéis.
No cenário atual do luxo, dominado por conglomerados como a LVMH, proprietária da Louis Vuitton, e a Kering, controladora da Gucci, Armani foi um dos poucos estilistas a permanecer como único acionista de sua empresa. Até o momento, não há um herdeiro claro para os negócios da Armani.
O estilista também era dono do clube de basquete italiano Olimpia Milano e desenhou uniformes para as equipes olímpicas e paraolímpicas italianas.
O falecimento de Armani foi confirmado pela assessoria do Grupo Armani.
O estilista estava doente há algum tempo e foi forçado a abandonar os desfiles de seu grupo na Semana de Moda Masculina de Milão, em junho, a primeira vez em sua carreira que perdeu um de seus eventos de passarela.
Fonte: CNN Brasil
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