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EM LIVE, SÉRGIO GONÇALVES NEGA TER TRAMADO CONTRA ROCHA, LAMENTA DEMISSÃO PELA TV E DEIXA PORTA ABERTA PARA ACORDO

Por Sérgio Pires — Opinião de Primeira

Porto Velho, RO - Para quem esperava arroubos, ameaças, voz alta e ataques do vice-governador Sérgio Gonçalves, numa espécie de contra- ataque, errou feio! Na Live que fez na noite desta quinta-feira, ao contrário do que se poderia pensar, Gonçalves não partiu para o ataque. No geral, ficou na defensiva. Lamentou o que está passando, ele e sua família e agradeceu ao que chamou de “milhares de mensagens de apoio”, que tem recebido.

Destacou o trabalho da sua equipe à frente da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, lembrando que é de Rondônia uma das mais atuantes do seu segmento no país. Para surpresa geral, Sérgio Gonçalves agradeceu a Marcos Rocha, por ter dado a ele, Sérgio, a oportunidade de mostrar o trabalho que realizou durante seis anos e meio como secretário e agora, mais recentemente, como vice-governador.

Visivelmente emocionado e eventualmente com voz embargada, ele criticou o que chamou de “sede do poder” por parte do Governador e reclamou não só por ter sido demitido ao vivo, pela TV, como ainda por ter sido chamado de falido por Marcos Rocha. No episódio da estadia de Rocha em Israel, argumentou que apenas tentou defender a Constituição do Estado e que, “ao contrário do que se fala”, o poder dele como vice-governador, é que estava sendo diminuído. Afirmou que entrou e saiu pela porta da frente da Sedec e que o que ficou para trás, nas suas palavras, “foram resultados satisfatórios para a população de Rondônia”.

Sérgio apresentou seu pai, José Gonçalves, falou na história da família e negou, com veemência ter feito qualquer ato contra o Governador. Desafiou que seja apresentada qualquer prova de que ele tenha tramado contra Marcos Rocha. Teorizou sobre os valores, a maturidade e defendeu que, numa relação, há a capacidade de reconciliação, mas, segundo ele, “no caráter privado, não lavando roupa suja em público”.

Reafirmou sua pré-candidatura ao Governo, “porque seria covardia”, segundo analisa, “fugir da briga no meio do caminho”. Em quase 32 minutos, Gonçalves se defendeu, atacou muito pouco e deixou uma porta aberta para um acordo. Falou com calma, com cuidado e medindo as palavras. Anunciou novas Lives e concluiu que a vitória dele é a vitória do povo de Rondônia. Aguardemos, pois os próximos capítulos.

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