O caso é julgado no plenário virtual da Corte, que vai decidir se aceita ou não a denúncia da PGR contra Leonardo Rodrigues de Jesus por participação no 8 de Janeiro
Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante atos golpistas
Porto Velho, RO - A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal inicia, nesta sexta-feira 21, o julgamento de Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, por participação nos atos golpistas do 8 de Janeiro. Ele é sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O caso tramita no plenário virtual, onde os ministros depositarão os votos para aceitar ou não a denúncia contra Léo Índio. O sistema de votação funciona sem a necessidade de discussões e prevê votos até o dia 28 de fevereiro.
O caso tramita no plenário virtual, onde os ministros depositarão os votos para aceitar ou não a denúncia contra Léo Índio. O sistema de votação funciona sem a necessidade de discussões e prevê votos até o dia 28 de fevereiro.
O prazo pode ser interrompido caso haja pedido de vistas ou ser reiniciado no plenário físico se algum dos ministros fizer um pedido de destaque. O relator é o ministro Alexandre de Moraes, que ainda não votou.
A denúncia
A denúncia analisada nesta sexta-feira contra o primo dos Bolsonaro foi feita pela Procuradoria Geral da República que aponta cinco crimes após flagrar Léo Índio nos atos golpistas do 8 de Janeiro. A presença dele na depredação foi registrada nas redes sociais, com posts feitos pelo próprio denunciado. Ele estava, na gravação, no topo do prédio do Congresso Nacional e também se filmou próximo ao STF. Ao fundo, é possível ver a tentativa de golpe sendo executada.
A investigação também apontou a participação de Léo Índio nos acampamentos bolsonaristas em frente aos quartéis. O local abrigava a maior parte dos manifestantes que participaram da depredação da Praça dos Três Poderes.
A principal acusação diz que ele fazia parte de uma associação criminosa armada. Ele também é acusado pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. Por fim, pesam contra Léo Índio as acusações de dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
Ele, desde o início do processo, tem negado a participação no vandalismo. A alegação é de que a PGR não teria conseguido comprovar qual foi a sua contribuição para a tentativa de golpe. Em outra frente de defesa, o sobrinho de Bolsonaro pede que o caso saia das mãos do STF.
Durante o andamento das investigações, o sobrinho do ex-capitão chegou a ser alvo de duas fases da operação da Polícia Federal contra golpistas do 8 de Janeiro. Na primeira delas, em janeiro de 2023, Léo Índio foi alvo de busca e apreensão. Depois, em outubro do mesmo ano, os agentes voltaram aos endereços e apreenderam celulares e passaporte do investigado.
Até aqui, os denunciados pela PGR sob as mesmas acusações receberam penas que variam de dois a 17 anos de prisão.
Fonte: Carta Capital
A denúncia
A denúncia analisada nesta sexta-feira contra o primo dos Bolsonaro foi feita pela Procuradoria Geral da República que aponta cinco crimes após flagrar Léo Índio nos atos golpistas do 8 de Janeiro. A presença dele na depredação foi registrada nas redes sociais, com posts feitos pelo próprio denunciado. Ele estava, na gravação, no topo do prédio do Congresso Nacional e também se filmou próximo ao STF. Ao fundo, é possível ver a tentativa de golpe sendo executada.
A investigação também apontou a participação de Léo Índio nos acampamentos bolsonaristas em frente aos quartéis. O local abrigava a maior parte dos manifestantes que participaram da depredação da Praça dos Três Poderes.
A principal acusação diz que ele fazia parte de uma associação criminosa armada. Ele também é acusado pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. Por fim, pesam contra Léo Índio as acusações de dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
Ele, desde o início do processo, tem negado a participação no vandalismo. A alegação é de que a PGR não teria conseguido comprovar qual foi a sua contribuição para a tentativa de golpe. Em outra frente de defesa, o sobrinho de Bolsonaro pede que o caso saia das mãos do STF.
Durante o andamento das investigações, o sobrinho do ex-capitão chegou a ser alvo de duas fases da operação da Polícia Federal contra golpistas do 8 de Janeiro. Na primeira delas, em janeiro de 2023, Léo Índio foi alvo de busca e apreensão. Depois, em outubro do mesmo ano, os agentes voltaram aos endereços e apreenderam celulares e passaporte do investigado.
Até aqui, os denunciados pela PGR sob as mesmas acusações receberam penas que variam de dois a 17 anos de prisão.
Fonte: Carta Capital
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