Funcionários locais flagraram o momento exato em que o acusado, escondido, teria feito as imagens
Porto Velho, RO - Um homem foi preso na terça-feira, no Rio de Janeiro, acusado de fotografar e filmar partes íntimas de atletas durante os jogos da Liga das Nações feminina de vôlei, no Maracanãzinho. O caso foi denunciado pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), que prestou apoio à Polícia Civil com informações sobre o suspeito. A reportagem não obteve contato com a defesa do acusado.Segundo a Polícia Civil, funcionários locais flagraram o momento exato em que o acusado, escondido, teria feito as imagens. "A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) foi informada pela empresa contratada para fazer a segurança da etapa brasileira da Liga das Nações que um dos prestadores de serviço do evento estava realizando gravações inadequadas de partes íntimas de atletas em quadra durante as partidas", informou a CBV, em nota.
De acordo com a entidade, após ter acesso a essas informações foi feito um Boletim de Ocorrência junto ao 5º DP da capital fluminense. Além disso, o prestador de serviços foi desligado e teve seu vínculo rompido. Foi cumprido um mandado de busca e apreensão no local em que ele estava hospedado.
"A CBV reitera que não tolera qualquer tipo de assédio ou desrespeito; que zela pela integridade de todos que participam de suas competições; e que está sempre à disposição para colaborar e atuar em conjunto com as autoridades legais. Além de prezar pela contratação de uma empresa de segurança qualificada e preparada em seus eventos, a CBV possui um Canal de Denúncia aberto para atletas, público e demais envolvidos nas competições", explicou a entidade.
O homem teria usado uma câmera fotográfica com lentes de aumento. Foram encontrados com ele dispositivos eletrônicos, como notebook, celular e cartões de memória, com os conteúdos gravados no Maracanãzinho e também de imagens, de natureza semelhante, filmadas no Recife, durante partidas de vôlei de praia. O acusado vai responder por importunação sexual e registro não autorizado da intimidade sexual.
Fonte: Estadão
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